segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Água e ar.

"Pra você guardei o amor que nunca soube dar..."

(Nando Reis)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Grito de Alerta - Gonzaguinha

Primeiro você me azucrina
Me entorta a cabeça
Me bota na boca
Um gosto amargo de fel...
Depois
Vem chorando desculpas
Assim meio pedindo
Querendo ganhar
Um bocado de mel...
Não vê que então eu me rasgo
Engasgo, engulo
Reflito e estendo a mão
E assim nossa vida
É um rio secando
As pedras cortando
E eu vou perguntando:
Até quando?...
São tantas coisinhas miúdas
Roendo, comendo
Arrasando aos poucos
Com o nosso ideal
São frases perdidas num mundo
De gritos e gestos
Num jogo de culpa
Que faz tanto mal...
Não quero a razão
Pois eu sei
O quanto estou errado
E o quanto já fiz destruir
Só sinto no ar o momento
Em que o copo está cheio
E que já não dá mais
Pra engolir...
Veja bem!
Nosso caso
É uma porta entreaberta
E eu busquei
A palavra mais certa
Vê se entende
O meu grito de alerta
Veja bem!
É o amor agitando o meu coração
Há um lado carente
Dizendo que sim
E essa vida dá gente
Gritando que não...

domingo, 22 de agosto de 2010

Vida...

Distância estranha essa que nos separa, pois estamos tão perto.

Você sabe do que eu gosto, do que eu quero, até mesmo dos meus sonhos, mas ao mesmo tempo é como se não soubesse, não que você não se importe, mas vejo-te tão cansada.
E quando consigo olhar nos teus olhos, vejo sua porta ainda entreaberta, não entendo
O fato é que me sinto protegida em teus braços, há um conforto e sentimento de paz tão grande ali,
que eu sei que nada seria capaz de me atingir, e nada me atinge na verdade, você é a minha proteção!
Eu preciso de você, quero que me devolva toda aquela segurança que eu tinha, que você me permitia ter.
Conte teus problemas, mesmo que eu não possa os resolver. É bom ter alguém que nos ouça às vezes, e oh eu ainda estou com você, sempre estive, mas você ainda não consegue me vê aqui
Tanta coisa eu queria dividir com você, tenho tantos sentimentos bons para te passar, tantas alegrias e tristezas para te contar
Tenho medo de que nos percamos em tanta falta de nada, em tanta confusão e correria, de que não tenhamos tempo suficiente para nos conhecermos
Não te culpo por essas e outras coisas, porque não sei o que existe dentro de você
Te admiro por tirar forças de onde já não se tem, admiro o teu esforço em fazer com que tudo dê certo.
Onde está você?
Ficou encubada no tempo, perdida entre tantas lembranças, você não está aqui, lembranças boas essas que eu tenho, me trazem a esperança de que talvez,
você abra os olhos e veja que eu ainda preciso de você, que meus braços continuam estendidos à tua espera.
Lembre-se: - Volte quando for possível.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

[in] tenções.

Não, não há tantas certezas por aqui.
Nem por ali. Nem em lugar algum.
A vida cheia de certezas que não me pertencem. Mas sabe, às vezes ela é boa e dá tudo certo. Daqui a pouco eu fico velha, daqui a pouco eu encontro, vários sorrisos e alguém intenso como eu, um campo cheio de rosas amarelas e abraços apertados.
Daqui a pouco tem casa nova...
E, insisto: Não há certezas por aqui. Há intenções.