terça-feira, 9 de agosto de 2011

Acabou.


Sabe que o meu gostar foi um quase amor.
Talvez, uma tentativa desesperada de encontrar em alguém aquilo que já não existia mais em mim. Os motivos da intensidade de me entregar sem razão, sem conceito.
Sabe, o meu gostar de você foi quase uma bela paixão.
Que queimou por completo com um pensamento suspeito, que brincava com as palavras em segredo e fazia se passar sem perceber quando estavas por perto.

Sabe, a minha necessidade quase foi você.
Que tem a impressão de saber meus desejos, a mania de traduzir gestos e a timidez exata que poderia me completar.
Sabe, por um instante, breve, pequeno instante, era você.
Mas hoje o dia passou, as noites de sonho acabou e de vez em quando me bate uma dor.

terça-feira, 28 de junho de 2011

O que será o futuro?!

"As crianças são o futuro da nação". Essa é uma frase dita pelas pessoas que sabem da importância do desenvolvimento das crianças para o progresso do país. Mas, o que a sociedade tem feito para que esse futuro seja promissor?
Segundo o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) é dever da família, da sociedade e do Estado proteger e amparar as crianças contra todo e qualquer tipo de violação dos seus direitos. É nosso dever, enquanto cidadãos, proteger as crianças de todo e qualquer tipo de violência, seja ela sexual, exploração, opressão ou negligência, e divulgar para sociedade para que os algozes paguem pelo que fizeram. 
Na noite de 25 de junho, iniciou-se no Twitter (site de relacionamentos) uma campanha contra a pedofilia, tendo como força motriz a veiculação de vídeos no blog "Fudedores de crianças" em que dois pervertidos abusam de crianças.
Crianças essas, e todas as outras que sofrem de abuso sexual, que ficam coagidas, passam a não se relacionar direito com as pessoas, tem deturpadas as suas mentes, conceitos e levam consigo, por toda vida, SEQUELAS MENTAIS, quando não passam a também serem algozes de outras.
É necessário que cobremos dos políticos atitudes que previnam e punam os monstros capazes de cometer tais atrocidades, de forma que não voltem a fazê-las. É preciso que nós, vigiemos ao nosso redor e divulguemos esses atos de violência. É necessário que se trabalhe em equipe e é através dessa força conjunta que nós poderemos combater não só a violência sexual, como também todo e qualquer tipo de problema que possa vir a atrapalhar o crescimento das nossas crianças.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Saudade

Tem certos dias que a gente simplesmente quer ser surpreendida.
Todos aqueles discursos sobre
"a força está em você", ou "as coisas só mudam se você muda", ás vezes parecem um monte de besteira retirada de livros de auto ajuda.
Hoje, acordei querendo uma ligação ou um simples, bom dia.
Passei o dia imaginando surpresas que poderiam ser feitas pra mim.
Almocei pensando que surpreendentemente que ele poderia tirar uma foto,
fumei um cigarro pensando em ser surpreendida com um café pequeno, fiquei horas olhando ao meu redor...
esperando apenas um simples toque de mãos.
Esperei um abraço ou um beijo, mesmo que na despedida.
Esperei um gesto de carinho, uma lembrança, um pequeno broche que fizesse meus olhos lacremejarem.
Depois de tanto esperar, o dia chegou ao fim... e nada aconteceu.
NADA.
Expectativas demais, um dia que tinha tudo pra ser bom, mas que não dependia de mim.
Não tenho o hábito de ser passiva, mas acabei me dando esse luxo.
No fim das contas, ainda estou esperando uma conversa interessante.
Mas tudo bem, no amanhã faço tudo isso acontecer.
Mas hoje, eu só queria ser chamada de filha.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Efervescente

Não é fácil ser fácil. Abrir e fechar minhas janelas para os outros, necessitar de outras luzes.

Dá medo, falta sinceridade, falta tempo. Falta tempo para que eu seja eu, completa para os outros.
Dá medo que minhas facetas sejam íngremes demais à doçura alheia. E que no fim eu quebre todo fim. E que eu não encontre fins negociáveis.

Afinal, tudo é tão negociável. Não acha?
Além do mais, eu não ofereço nada.
Além de um sobrenome famoso, umas piadas mal contadas, sonhos arranhados pela beleza do infinito.
Nada além das minhas mãos cansadas de batidas, minhas canções de amor clichê, meus textos melodramáticos e meus discursos ensaiados.
Não ofereço nada além de um amor efervescente e um coração saliente.