terça-feira, 13 de novembro de 2012

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Meu problema não é o desprezo, a falta estúpida de reação perante a qualquer ato que venha do outro.
O problema não é a indiferença, o fato que não aparento ligar para mínimas ou máximas alterações da vida de alguém íntimo...
O meu medo é o "orgulho", esse sim é que me dói.
E não cala, não corrói, não destrói.
É a falta de sentir ou talvez a teimosia em não sentir que aumenta cada vez mais esse abismo que eu mesma criei sem direção diante a própria dor que ontem causei a nós...



quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Realidade.


Tristemente me contraía na cama, recebendo tuas toadas perfurantes e indecifráveis como aviso, machucando minha singularidade maciça das órbitas, de teus braços, teus abraços. Um sentimento estranho de necessidades que; se descobertas, sussurrariam vozes condenáveis em torno de nossos encontros. E as minhas frias vontades adormecidas ganhariam fronteiras, desperdiçaria coisas estúpidas da vida pelo ralo, e não mexeria mais nada adiante. E que então você me viesse forte, com essa tua decente conversa de centelhas, e estes mares de lábios sábios, e esses braços feito galhos fortes à conversar meus problemas logo pela manhã. E acontecer hábitos de dançar dedos sobre minhas maçãs, no canto fino dos lábios que desenham os surrealistas traços, tua boca aberta e presente que opera melhor a vida!
Eu ainda não sei representar minhas visitações e emoções casuais por períodos, passear em travesseiros oportunos, nem ter que pagar meu medo em histórias turbulentas! 
Eu só aceito sim, examinar as minhas caminhantes loucuras em longos invernos, no emprego das férias desconhecidas que sobretudo examinarei muda, nos pequenos detalhes nos mapas do teu país, e sim, poderei te fazer visitas. Sentir o contrassenso das tuas mãos tocar-me e discutirmos juntas em rumo da compreensão da pele nova... 
Tuas mãos ainda deitam sobre meus cabelos, as minhas nos teus. E eu juro que não sei responder por mim, nem por ti.