segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Não me ame!
Não me ligue!
Não me chame!
Mantenha-se átras da faixa amarela, não chegue muito perto, não ultrapasse!
Não me olhe, não me abrace!
Não use meus sentimentos!
Não me sacie, não me deseje!
Não me engane, não me queira bem!
Não me confunda!
Estou longe de qualquer confusão...
A saudade dói, mas é possivel conviver com ela.
Pior é submeter-se aos caprichos de quem se torna 'insensivel'; depois do ontem.
Não me procure ou solicite!
Nesses dias farei parte da sua rotina de uma forma diferente... Estarei apenas em sua consciência, se é que isso é possivel.
Aprenda que é proibido tocar no 'sagrado' de cada um.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Quando o amor vacilar.

Eu sei que atrás deste universo de aparências,
das diferenças todas, a esperança é preservada.
Nas xícaras sujas de ontem
o café de cada manhã é servido.
Mas existe uma palavra que não suporto ouvir,
e dela não me conformo.
Eu acredito em tudo,
mas eu quero você agora.
Eu te amo pelas tuas faltas,
pelo teu corpo marcado,
pelas tuas cicatrizes,
pelas tuas loucuras todas, minha vida.
Eu amo as tuas mãos,
mesmo que por causa delas
eu não saiba o que fazer das minhas.
Amo teu jogo triste.
As tuas roupas sujas
é aqui em casa que eu lavo.
Eu amo a tua alegria.
Mesmo fora de mim,
eu te amo pela tua essência.
Até pelo que você poderia ter sido,
se a maré das circunstâncias
não tivesse te banhado
nas águas do equívoco.
Eu te amo nas horas infernais
e na vida sem tempo, quando,
sozinha.
Eu te amo pelas crianças e futuras rugas.
Eu te amo pelas tuas ilusões perdidas
e pelos teus sonhos inúteis.
Amo teu sistema de vida e morte.
Eu te amo pelo que se repete sempre que nos vemos
e que nunca é igual.
Eu te amo pelas tuas entradas,
saídas e bandeiras.
Eu te amo desde os teus pés
até o que te escapa.
Eu te amo de alma para alma.
Eu te amo mais que as palavras,
ainda que seja através delas
que eu me defenda,
quando digo que te amo,
te amo mais que o silêncio dos momentos difíceis,
quando o próprio amorr
vacila.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor mas ... permita que eu escove os dentes primeiro. Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha beleza. Me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas. Não perca tempo, cultivando a 'herança' de seus pais. Sofra antes de mim para me conhecer um pouco. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo.Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sozinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre porque eu gosto de ser contrariada. ( Então fique comigo quando eu chorar, okay?). Seja mais forte que eu! Não se vista tão bem... gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Farei reverência quando tudo em você estiver a meu gosto: boca, cabelos. Leia, escolha seus próprios livros. Não goste muito da vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseira e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste. Não seja escrava da televisão, nem seja contra. Nem escrava minha, nem filha minha, nem minha mãe.Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.
Me enlouqueça uma vez por semana mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca, rs ... Goste de música e de sexo. Goste de um esporte banalizado.Não tente me tornar religiosa, apresentar sua família... Isso a gente vê depois. Quero ver você nervosa, inquieta, olhe para outras mulheres, tenha amigos e que faça bastante besteiras juntos. Não me conte seus segredos ... me faça massagem nas costas. Não fume, beba, chore, me rapte...

Me ame!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

A alegria na tristeza.

O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruaio Mario Benedetti. No original, chama-se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil. O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.
Pode parecer confuso mas é um real. Olhe para o lado: estamos vivendo no mundo onde pessoas matam para se divertir. Os que possuem um amorr desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado num cama, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir. Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. (y)
Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora. Sentir alimenta, sentir ensina. Fazer é muito barulhento. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites. Até parece que sentir não serve para subir na vida. Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda da pasta de dente, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, doença contagiosa, um estacionamento proibido. mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que dá para conversar melhor com os nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada.
Triste é não sentir nada!

Xoxo,
Josy Caldas :*

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

É diferente! *-*

Eu te amo,
desde o primeiro instante que busquei no teu olhar oq eu já havia perdido há tempos.
Por teu sorriso suprimir toda tristeza que um dia habitou em mim.
Por tua voz que no meio do caminho me fez perder a linha.
Pelo simples fato de suas mãos tocarem o vazio do meu ser, mesmo sem senti-las.
Pelas estruturas do meu corpo se tranformarem a sombra do teu.
Por você que apenas existe, e por mim que não existo sem você.
Pela força do medo de perder o abraço teu.
Pela fraqueza das minhas palavras que teimam em existir na tua ausência.
Pela busca de tudo que surgiu através do... nada!

Você sabe! (L²)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

 Últimos dias de mudanças!
Aprendi a calcular tudo em seu pequeno
valor. Mudar os resultados e aceitar que sentir sempre será mais forte
que a minha razão falha.
Andado diferente, com pessoas
diferentes, tenho conhecido pedaços meus que nunca imaginei existir, me
deixando levar pelas mãos e sorrindo no fim,

é sempre amorr mesmo que mude.