sábado, 17 de janeiro de 2009

Eu 'meu'.

Amo mais do que posso e, por medo, sempre menos do que sou capaz. Quando me entrego, me atiro e quando recuo não volto mais. Mas não me leve a sério, sei que nada é definitivo.Acho que não sou o que penso ser, nem tenho o que penso ter. Prefiro as noites porque me nutrem na insônia, embora os dias me iluminem quando nasce o sol. Trabalho sem salário e não sei oq é economizar.Nem de energia. Devo mais do que ganho. Não acredito em duendes, bruxas, fadas ou feitiços. Não vou à missa. Nem faço simpatias. Mas, rezo pra algum anjo e mascaro minha fé no Deus... Do otimismo.Não bebo mais temporariamente porque só me aceito sóbria, fumo pra enganar a ansiedade e não aposto, nem gosto de jogo. Penso mais do que falo. E falo muito, nem sempre o que você quer ouvir. Eu sei. Gosto de "cara lavada", pés calçados, nutro uma estranha paixão por camisetas velhas e sinto AQUELA saudade de um certo 'trevo' tatuado no peito esquerdo. Mas há uma mulher em mim que usa perfumes caros, sedas importadas e tem brilho no olhar, quando se traveste toda em sedução. Se você sofrer qualquer tipo de constrangimento, não repare, eu não tenho censura mas, super de vez em quando, sofro de timidez. E note bem: Não sou agressiva, mas defensiva. Paciente, onde você vê ousadia. Falta de coragem onde você pensa que sou completamente sensatez. Mas mesmo assim, sempre pinta um momento qualquer em que eu esqueço todos os conselhos e sigo por caminhos escuros. Estranhos desertos. E, ignoro todas as regras, todas as armadilhas dessa vida, dessa violência cotidiana. Se você me assalta, eu reajo.

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