quarta-feira, 28 de abril de 2010

Sou aquilo que você não vê aquilo que não sente que não escuta.
Sou o contrario do que imaginas do tamanho que não medes, do sabor que não se explica.
Sou do tipo só, que vaga a noite, que chora com musica. Do tipo que aprecia uma boa cena, que aproveita os momentos, que faz o melhor para cada ser.
Gosto de transformar venenos em beleza angustia em alegrias e dor em chances para um recomeçar.
Eu sou o amor ao próximo, o amor próprio, a profunda melancolia.
Sou o dia sombrio, o brilho da lua, os raios do sol.
Sou tudo aquilo que te completa, que te levanta que te revitaliza.
Sou sua mais forte droga, seu mais saudável vicio, sua contínua delicadeza exposta.
Sou toda tua, frágil, forte, nua.
Sou seu começo, nosso meio, meu fim.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Eu só queria poder falar sem usar palavras ou sons, qualquer coisa que pudesse ser entendida por outra pessoa que não fosse nós.
Usar códigos, símbolos, nossos sinais para dizer tudo o que tenho guardado e que sei que nunca será jogado fora, mesmo que o tempo, o vento e a dor sejam corretivos que apagam sentimentos e sentidos.
Crueldade do tempo avançar e deixar pra trás as horas que antes eram eternas e que hoje se resumem a apenas 60 minutos.
Eu só queria falar a verdade e não machucar, ou até mesmo criar um momento não tão bom no dia, pelo fato da saudade estar tão bem controlada e no seu lugar.
Sei que não adianta agitar a poeira ou assanhar a água, nada voltará e nunca voltará como antes, querendo ou não que o futuro se repita do passado ou que se desenhe do presente.
Queria falar que te amo sem sentir culpa ou desapego ao passado que te fiz, sem querer mudar a tua trajetória agora tão bem trilhada em rumos paralelos, em cima de trilhos de trem que não se cruzam.
Queria que um bem chegasse e tomasse conta dos nossos dias, das tardes chuvosas e das noites estreladas por vagalumes e iluminadas pelos brilhos dos teus olhos.
Eu queria simplesmente ver nosso filho com meus próprios olhos e ficar no meu lugar assistindo ele, que cresce, amadurece e floresce em verdes campos... vendo VOCÊ errar, amar, sorrir, ou simplesmente falar que a vida é bela (sem crises existenciais ou afins).
Eu só queria ser como você, e ver o mundo como se nunca ouviu...
E ouvir com outros olhos.

sábado, 24 de abril de 2010

Quero esses olhos de menina desejando o meu corpo de quase mulher,
Quero essa boca inocente que conhece todos os meus pecados,
Quero essas mãos delicadas que atiçam todos os meus sentidos,
Quero esses sussurros calmos que falam os meus maiores segredos,
Quero esses beijos ardentes que acendem os meus mais intensos desejos.
Me olha, deseja, toca, sente, se perde nas minhas curvas e não acha o caminho de volta,
Morde meu queixo, beija meu pescoço, brinca com as minhas sensações.
Me enlouquece com palavras sem sentido, se queima em meu fogo,
Se afoga no meu mar gelado de desejos quentes,
Vai embora e me deixa com gosto bom na boca e querendo mais, gosto de pecado.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Me leia agora!
Vamos lá moça eu não sou tão difícil assim de ler,
talvez algumas palavras um pouco mais complicadas, mas nada impossível de entender.
Sem muitas vírgulas ou ponto final, mas repleta de interrogações,
a cada feito uma nova exclamação, se eles são bons, reticências sem dúvidas.
Dúvidas,
sou cheia delas.
Uma hora quero dançar até me doerem as pernas, outra hora quero só dormir por noites eternas,
Sou incerta.
Inalar fumaça de coragem e enfrentar o mundo de peito aberto,
Ou só tomar uns goles de calma e esperar o tempo certo.
Se você me quiser...tem que ser pra já, ou vai me perder pro cansaço,
eu quero tudo que você tem pra me oferecer,
os beijos, o abraço, os carinhos, quero de volta meu pedaço,
aquele que foi me tirado quando eu sequer pude perceber.
Pensando melhor eu não quero pedaços, te quero por inteira, quero você.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Você errou em teus modos. Errou em nossa distância. Errou quando me fez de releitura. Errou quando achava que eu ligava quando você não cuidava da aparência. Errou quando fez do meu amor a sua injustiça.
Injustiça é sempre ter um copo de café vazio do lado da cama, injustiça é eu não conseguir ser franca e querer voltar. Injustiça é não conseguir sentar ao seu lado e não te perceber. É injusto sentir essa angústia e não poder te entender.


Eu queria também não sofrer assim.

sábado, 17 de abril de 2010

Vagareza, por fim.

Odeio me sentir assim. É, eu ODEIO!
Frágil, boba, insegura, sensível...
Vontade de chorar e ao mesmo tempo de explodir o mundo.
Queria entender o motivo das coisas,
tantos desencontros.
É estratégia do destino pra saber se é pra sempre?
Prova de resistência?
Ou algum outro tipo de teste?
Que seja..
Não muda muito o que eu sinto,
E tá difícil.
É como ser jogado dentro de um labirinto, escuro.
Sem nenhuma pista ou sinal, a única coisa que entendo, é que preciso encontrar uma saída.
Mesmo sem saber o que eu vou encontrar lá.
Mas a vontade tem sido de me encostar nas paredes e esperar,
esperar que as forças acabem de vez ou se renovem,
que eu ache o caminho ou aprenda a viver perdida.

Tudo tá precisando recomeçar, só não sei por onde...

terça-feira, 13 de abril de 2010

the only person i can not be together is one that i most wanted give my heart .