sexta-feira, 16 de julho de 2010

Candura.

Desculpa se alguma vez houve estupidez, insensatez ou falta de atenção.
Nem sempre o que se diz é exatamente o que se quer dizer, coração sincero sabe bem, de onde vem, cada dor e cada dissabor.
Eu sei de cor que o amor que eu tenho por você, é o que eu tenho de melhor.
A vida é dura mais ela só faz melhorar... Quase nem tenho saudade!
Ninguém nunca vai nem pode entender e é difícil até fazer, uma canção pra dizer... Nós juntas temos um futuro que é a coisa mais preciosa que existe em mim.
A vida é dura mais ela só faz melhorar...
E ela só faz melhorar.
Quase nem sinto saudade!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Eu, meu.

Aquela era a primeira vez que eu abria meu coração por inteiro, falando do meu intimo e dos meus pensamentos, dos meus medos, das minhas sensações e do meu vínculo com os demais. Foi a primeira vez que deixei o coração chorar sentimentos retraidos, mágoas passadas e minha ansiedade para alcançar certa fase em minha vida. Estavamos alí, sentados. Pessoas passavam por nós, algumas ao nosso lado, mas eu sentia que aquele lugar era somente nosso, onde eu poderia me abrir, soluçar, abraçar. Eu não sabia que tinha ao meu lado alguém que é realmente igual a mim. Mesmos pensamentos, mesmas vontades, mesmas desculpas de fingimento. Era o meu eu conversando com outro meu eu, mas em outro corpo, com outra voz, com outro nome. Tirei a máscara, tirei a armadura do dia a dia, e contei dos meus conflitos. 
Esse alguém não me deixa cair, me faz sonhar, me faz feliz como eu nunca imaginei ser um dia. E pela milésima vez, mostrou novos horizontes para os meus olhos cansados de somente ver o chão.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Clichê? rs

Tava há muito querendo escrever mais, com mais frequência, atualizar o blog, organizar pensamentos soltos e, aquele meu costume de desabafar no papel.


Mas sempre me deixava consumir pelo tempo corrido dos dias repletos de compromissos, ou por me sentir muito ocupada nos momentos de ócio, tendo que aproveitá-los ao máximo. Tive alguns textozinhos na cabeça, que nao sairam dela, tive vontade de escrever, tive duas ou três ideias, mas perdi na poeira. Não estive muito triste ou angustiada ou profundamente abalada esses dias, nem tive uma grande e insuportável alegria que me obrigasse a escrever, desabafar, romper, registrar. Não senti necessidade de escrever. Tenho que parar com essa mania de escrever apenas sob fortes emoções. Eu nao gosto de pensar que eu só tenho textos emotivos, aquele transbordamento de sentimentos, que as vezes me levam a metáforas baratas. Aliás, eu ainda estou no processo de ADAPTAÇÃO dos meus sentimentos sem intensidade. Cheguei a pensar na palavra equilíbrio, mas desisti dela, temi o clichê. Tenho temido clichês, sabe-se lá o porquê. Nem quis chamar minha alegria de agora de alegria, por achar que ela pode ser mais uma das alegrias catalogadas. Parece até uma busca por originalidade, busca por uma alegria legítima, por uma paz de espirito original, qualquer coisa assim nova, novidade. Mas a medida que eu falo, falo, falo da vontade do incomum, do novo, legítimo e original, eu tropeço, e pá, dou de cara com a falta de tudo isso. Dou de cara com o temido clichê, afinal, nao querer ser cliche é tão... CLICHÊ. Deixa ser. A alegria minha de agora é a alegria comum, é a simples alegria sem saber por quê e pra quê. É a alegria de um dia simples, de uma conversa simples de todo dia, do jantar com pai e mae de todo dia, do boa noite amor, boa noite mãe de todo dia. Daquele velho café do curso no inicio do dia, acreditam que estava quente? rs

Eu tô feliz e muito feliz e nao tô querendo carregar isso aqui de intensidade porque eu percebi essa felicidade tão naturalmente, tão sem um motivo que se diga especial, original. Tô feliz e só. E é a felicidade, que eu mesma chamei, de clichê. Nem é. Clichê é querer não-ser-cliche. Termina sendo uma felicidade forçada, como se a felicidade precisasse de uma fórmula, de motivos preestabelecidos. Eu hein, acho que tô ficando caduca, rs.

Agora sim, feliz sem saber, sem me dar conta toda hora disso, sem motivo escolhido, felicidade barata, felicidade clichê, clichê não, rs, apenas sem classificação.

Ainda bem que eu tenho um cigarro pra fumar.

:~

comecei um texto bonitinho, mas no meio tive uma surpresa, apaguei tudo, me desconcentrei.